Mentiras perigosas
Há uma grande série de baboseiras sendo veiculadas pela grande imprensa nacional no tocante as armas de fogo. Entendemos que os jornalistas não especializados e suas autoridades brasileiras devam, neste momento onde até a simples propriedade desses objetos tornou-se um debate nacional, sob pena de não cumprirem devidamente seu papel de formadores de opinião pública, ouvir essa publicação especializada. Assim sendo, listamos a seguir informações verdadeiras e pesquisa sobre o uso de armas por cidadãos honestos em todo o mundo, pedimos aos leitores que enviem cópia deste editorial aos jornalistas e/ou autoridades que por ventura conheçam.
O futuro (negro) dos antiarmas
Tão cegos e surdos estão os antiarmas modernos que apenas entenderão o valor das armas de fogo em mãos honestas quando as residências forem invadidas por marginais, esposas e filhas estupradas até nos próprios domicílios e os filhos, assim como os pais, tornarem-se completos cordeiros de estados falidos. Talvez os atuais antiarmas queiram mesmo isso com seu descabido radicalismo, uma vez que suas atitudes agora também mostram a total falta de respeito que tem até pela própria vida e a de seus familiares...
Nós que já temos nossas armas de fogo saberemos como defender nossa vida e de nossos familiares, e o que essa gente não se dá conta é que estão criando um futuro problema muito grande para si próprios e, o que é pior, para seus familiares.
Cabeças duras
Embora as autoridades brasileiras insistam em promover – de várias formas e sob os vários disfarces - o desarmamento da população honesta, a violência como um todo, em todo o país, aumentou muito no decorrer de 1998 e as previsões para o futuro não são nada animadoras nesse campo.
A violência, sabem todos aqueles que tem o mínimo de bom senso, é produto de fatores educacionais sócio-econômicos. Apenas as autoridades (ou seria pseudo-autoridades?) brasileiras não querem dar-se conta disso, porque, claro, lhes é conveniente no momento achar um culpado para a deplorável situação brasileira da atualidade.
Artimanha ou pureza?
No final de 1998 a lei brasileira que transformou o porte ilegal de armas em crime completou 1 ano de existência sem nenhum resultado palpável para a sociedade nacional.
São Paulo, a maior metrópole do país, onde o governador reeleito Mario Covas, há 4 anos professa a ideologia dos antiarmas, assistiu, estarrecida, neste período, a duplicação do número de chacinas, e também a duplicação do número de mortos nessas ocorrências, a absoluta maioria das quais praticadas com armas de fogo.
A nosso ver, claro e demonstrado está que o controle das armas de fogo em mãos de cidadãos honestos nada auxiliou no chamado “controle da sociedade brasileira”
Miopia Brasileira
Miopia, substantivo feminino, é como os dicionários definem o estado de apenas se enxergar nitidamente os objetos próximos. Existe entretanto e comprovadamente, a miopia brasileira, mal que não consegue sequer enxergar o que está menos próximo, e assola, particularmente, as autoridades e políticos nacionais.
Anteriormente uma enfermidade social estratificada, a miopia brasileira começa a alastrar-se em velocidade vertiginosa, por outros segmentos da sociedade brasileira que não as autoridades legalmente constituídas e os políticos, conforme veremos, e – o que é pior – não se observa uma cura a médio e curto prazos, a menos que tomemos consciência de seus sintomas e os divulguemos aos quatro ventos.
O grande erro de Bill Clinton
Em maio deste ano o mundo soube da 4ª tragédia envolvendo adolescentes com armas de fogo em pouco mais de 8 meses e no segundo mandato do presidente Bill Clinton.
Curiosamente, isso ocorreu poucos dias depois que o político maior dos EUA anunciou que também proibiria a importação de armas longas semiautomáticas que se pareçam de dotação militar e totalmente automáticas, ou seja, aquelas lá conhecidas como fuzis de assalto, como se isto, a aparência da arma, tivesse alguma importância. Como se percebe mais uma idiotice presidencial dele para “premiar” algum grupelho político dos EUA que se intimida com a aparência e não com a verdadeira potência do artefato.
O mau exemplo de São Paulo
O atual governador do estado de São Paulo, Mario Covas, assim que empossado iniciou uma grande campanha contra as armas de fogo. Ele, e seus assessores e grupos de deslumbrados afirmam que sem armas de fogo a população paulistana teria mais segurança. Idem, idem para a campanha “Sou da Paz” criada pela rede globo e intensamente divulgada no estado de São Paulo.
Agora, todos que acreditam nessa absurda tese estão vendo exatamente o reverso da medalha, pois os números da escalada da violência em São Paulo – divulgados pela própria secretaria de segurança pública – são mais assustadores do que nunca.
Absurdo dos absurdos
Que grandes jornais brasileiros dão oportunidade de escrita a pessoas despreparadas não é nenhuma novidade. Igualmente, não é novo que tais tipos tendem – desesperadamente – se promover uma vez que tem essas oportunidades nas mãos. Entretanto, o absurdo dos absurdos foi publicado na edição de 03/03/98 do grande jornal “o Estado de São Paulo”, em artigo intitulado “porte de arma branca”, de autoria do advogado criminalista e professor de direito penal da USP Paulo José da Costa Jr.
Após tomar mais de 50% do texto explicando os principais pontos da nova lei de armas de fogo, o advogado propõe a criminalização das armas brancas que não sejam estritamente empregadas de forma utilitária, ou seja, como instrumentos de trabalho, baseando toda as sua esdrúxula tese em função de existir uma desigualdade de tratamento penal entre os 2 tipos de arma, caso portadas ilegalmente.
Duas verdades e uma certeza
O dito popular “ano-novo vida nova” não pode ser encarado como verdadeiro no segmento brasileiro de armas e munições.
Não obstante, a nova legislação brasileira de controle das armas de fogo pretensamente deve ter sido feita para atingir todos os segmentos da população, porém verifica-se que ela apenas restringiu e/ou retirou direitos de cidadão honestos. Para comprovação disso basta sabermos que o número de homicídios na Grande São Paulo, n último carnaval, aumentou mais de 30% em relação a igual período do ano anterior.