Verão de 1986, eu, com 16 anos, passeio pelo Cidade Ocian, litoral de São Paulo; e ao passar por uma banca de jornais deparo com uma revista sobre armas e munições. Na capa a metralhadora de mão MT- 12, fuzis Weatherby e pistolas Taurus. Naquele momento eu adquiria a minha primeira revista MAGNUM, a número 3.
Folheio rapidamente e, poucos minutos depois, sentando calmamente à beira-mar, comecei a leitura. No editorial, uma fictícia carta de um pai que deixa às escondidas uma arma de presente para o filho e discorre da importância de manter absoluto segredo sobre a mesma, bem como o que havia ocorrido para que isso precisasse ser feito.
Pequena fagulha que anos depois causaria em mim um incêndio incontrolável em defesa da posse legítima deste objeto demonizado chamado Arma de Fogo - e não entendam isso como um auto-afago, pois Deus sabe como isso, em diversas vezes, foi muito mais uma maldição que uma bênção. Desse incêndio nasce um site chamado In-Correto e, posteriormente, o Movimento Viva Brasil - que completa este ano seu primeiro decênio; e nisso lá se vão 20 anos de luta e experiência; e com a citada experiência
vamos dia a dia clareando o entendimento.