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MAGNUM é uma Revista dedicada ao universo das Armas de Fogo. Aborda Colecionismo, Tiro Esportivo, Munições, Recarga, Balística e Legislação pertinente ao assunto. Além de abordar Arqueiria, Caça, Cutelaria, promover entrevistas com pessoas ligadas a cada um desses setores e cobrir lançamentos de novos produtos - no Brasil e no mundo -, buscando estimular seus Leitores ao trânsito saudável, consciente e responsável através desses temas.
O caminho a ser seguido Muitos se apegam ao otimismo e, por acharem que está tudo ótimo ou fi cará tudo bem, acabam não agindo, imaginando ser desnecessário. Outros tantos compõem o rol dos pessimistas, que, não acreditando num futuro melhor, acabam por aceitar a derrota sem ao menos tentar a vitória. Entre eles, importa-nos os realistas. Não é novidade para ninguém que a situação conjuntural não é boa para cidadão que precisa proteger a si e a seus próximos. Porém, o mais importante não é entender onde estamos, e sim como chegamos até aqui. O que nos fez, em menos de trinta anos, empreender uma guinada tão drástica, abandonando a realidade de um país onde a posse e porte de armas eram verdadeiramente corriqueiros – quando praticamente todas as bolsas e pastas masculinas já eram confeccionadas com coldres - até chegarmos ao absurdo nível de restrições às armas em que nos encontramos hoje. Anos atrás, dediquei muito tempo para analisar essa questão e cheguei à conclusão que duas coisas nos trouxeram até aqui. A principal é que, durante quase 15 anos consecutivos, tivemos uma hegemonia nos discursos que demonizavam as armas de fogo e enalteciam o desarmamento. Nunca, absolutamente nunca, tínhamos qualquer espaço na mídia para, ao menos, contestarmos os dados que nos eram enfi ados goela abaixo. Como consequência dessa “opinião publicada”, nossos Congressistas acabaram por votar leis restritivas, tendo seu ápice no malfadado Estatuto do Desarmamento. O segundo fator a nos conduzir para a atual realidade foi a velha história de esperar alguém fazer alguma coisa. Acreditar que um dia alguém poderoso, um messias, um salvador da pátria, daria um basta nisso. Mas isso não aconteceu, tampouco acontecerá.
Em 1973, Laércio Gaazinharo começou a estudar o Velho e Selvagem Oeste norte-americano, iniciando também uma paixão por facas Bowie. Nos 5 anos seguintes, a grande quantidade de livros, revistas, “reprints” de pasquins e de compêndios antigos sobre esse assunto reunida por ele constituiu-se uma excelente fonte de referências para, praticamente, tudo o que se deseje saber sobre a vida naquela região.
Quase cinco anos se passaram desde o lançamento de nossa primeira Edição Especial Recargas de Munição no Brasil e, para nossa satisfação, a aceitação do nosso trabalho por todos aqueles de alguma forma ligados à prática de Recarga de Munições excedeu todas as expectativas, pois mais de 30.000 exemplares foram vendidos, números esse bastante significativo para nosso país.
Feliz Ano Novo?
Seja qual for a publicação, invariavelmente o Editorial da última edição de um ano ou a primeira do seguinte fará menção ao “balanço” do ano anterior, ou, ainda previsões para aquele que se inicia. Bem, dentro do segmento de Armas & Munições, o horizonte encontra-se nebuloso, com o Governo ainda achando (ou querendo que nós achemos) que o desarmamento dos cidadãos honestos deverá pôr fim a – ou reduzir – os índices de criminalidade. E é uma pena que o “achismo” seja tão cultuado em nossa Pátria!
Nós, de MAGNUM, infelizmente um dos pouquíssimos porta-vozes da realidade, desejamos sinceramente que nossos governantes atentem para os índices nas estatísticas referentes àqueles países que adotaram o caminho do desarmamento como solução suprema para os problemas de incremento da criminalidade.