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MAGNUM é uma Revista dedicada ao universo das Armas de Fogo. Aborda Colecionismo, Tiro Esportivo, Munições, Recarga, Balística e Legislação pertinente ao assunto. Além de abordar Arqueiria, Caça, Cutelaria, promover entrevistas com pessoas ligadas a cada um desses setores e cobrir lançamentos de novos produtos - no Brasil e no mundo -, buscando estimular seus Leitores ao trânsito saudável, consciente e responsável através desses temas.
Uma Especial Dedicação
Após termos editado, com sucesso, três publicações Especiais sobre Revólveres, abrangendo várias marcas e modelos existentes no mercado nacional e internacional, vimos que era chegada a hora de homenagear exclusivamente os produtos genuinamente brasileiros - e quem mais poderia representá-los senão a conhecidíssima Taurus?
Afinal, nos anos oitenta, a cada quatro dessas peças de Armamento vendidas no Brasil, três eram produzidas pelas Forjas Taurus - isso trazendo como conseqüência a enorme quantidade delas existentes em todo o País.
O Mal da Gaveta
Oficiosamente, porém com base em cálculos sérios, cerca de 25.000 novas Armas de Fogo são comercializadas a cada 30 dias no Brasil.
Através da mesma metodologia, intuímos que cerca de 3.000 Armas de fogo usadas e registradas são igualmente transferidas para outros proprietários.
BRINCADEIRA DE CRIANÇA VIROU QUESTÃO DE SEGURANÇA NACIONAL
ANO DE 1978 - Ronco de motor, barulho de portão, o menino larga imediatamente o que está
fazendo para receber o pai que chega de mais um dia de trabalho. Abre a porta e se depara com o sorriso do pai e em suas mãos um embrulho, uma longa caixa que parecia, para uma criança de oito anos, muito maior do que ela realmente era. Ávido, esfrangalha
o papel de embrulho com a imagem da deusa da Caça, o logotipo da extinta loja de Caça e Pesca Dia na Paolucci, que ficava no bairro do Brás, em São Paulo. Por de trás do papel outro logotipo, gravado no papelão pardo da caixa, denunciava o conteúdo. Infelizmente, os anos borraram a certeza de qual era o fabricante, mas não tiveram poder para apagar a
alegria daquele momento: o menino acabava de ganhar sua primeira “espingarda de chumbinho”!
Durante anos, nas ruas não pavimentadas da Praia Grande, aquela “espingarda” o acompanhou. Caixas de fósforos, latas de refrigerantes, soldadinhos de plástico, batatas roubadas da cozinha da mãe... eram alvos, quase tudo era um alvo, com exceção de passarinhos e lâmpadas dos vizinhos, pois o pai avisara - “se matar passarinho ou quebrar alguma coisa, perde a espingarda!” Ele sabia que o castigo era justo e certo. Jamais correria o risco de ficar sem sua companheira de aventuras verdadeiras e imaginárias.
Anos se passaram, outras tantas “espingardas de chumbinho” vieram e, infelizmente, se
foram, não restando resquícios físicos, mas deixando marcas indeléveis de uma paixão que só cresceria.
A “orquestra” do PLANALTO
É claro que música sempre foi um item de escolha estritamente pessoal. A musicalidade, contudo, é algo que nem todos possuem, daí possivelmente advindo o ditado “quem sabe, sabe; quem não sabe, bate palmas”...
O fato é que nós, cidadãos honestos, trabalhadores, pagadores de impostos e com domicílio plenamente conhecido, estamos todos no Grande Salão de Baile da Sociedade, e a música que freqüentemente toca por aqui não agrada a maioria. A orquestra, como não poderia deixar de ser, é a de Brasília, geralmente falha em musicalidade e, com certeza, sem muito ritmo.
Somos, porém, obrigados a ouvir e, às vezes, até mesmo a dançar ao som daqueles músicos não tão afinados, enquanto que no Salão dos Comandos e falanges, ao lado, (onde não se paga nem um impostinho, digo, ingresso para entrar), todos os tipos de bandidos sempre escolhem a música que querem e dançam à vontade, sem se preocuparem com os acordes “organizados” tocados no Salão principal, os quais em nada os atrapalham.
Contando com a mesma qualidade editorial, mesmo papel, número de páginas, grafia e o cuidado que sempre nos caracterizou, brevemente as bancas de todo país receberão a próxima dessas Edições Especiais, a qual será denominada “Série Revólveres 1” (a anterior foi “Série Metralhadoras I”), trazendo as melhores avaliações de armamento dessa classe já vistas no Brasil; e que foram efetuadas por nosso quadro editorial durante esses vinte anos!
A ela se seguirão as dos testes de revólveres, de metralhadoras de mão e de todas as outras avaliações que sempre orientaram a linha mestra de MAGNUM, a qual Você aprendeu a gostar e colecionar.