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MAGNUM é uma Revista dedicada ao universo das Armas de Fogo. Aborda Colecionismo, Tiro Esportivo, Munições, Recarga, Balística e Legislação pertinente ao assunto. Além de abordar Arqueiria, Caça, Cutelaria, promover entrevistas com pessoas ligadas a cada um desses setores e cobrir lançamentos de novos produtos - no Brasil e no mundo -, buscando estimular seus Leitores ao trânsito saudável, consciente e responsável através desses temas.
O homem público e as armas
Depois de 6 anos editando Magnum, recentemente tivemos uma amarga constatação: o homem público brasileiro com raríssimas e honrosas exceções continua se imbecializando cada vez mais no tocante a Armas de Fogo e outras.
O grande problema é que o homem público, com as facilidades de Comunicação da Sociedade moderna, rapidamente dissemina sua colocação, comentário ou opinião errônea a respeito das Armas, levando a população em geral uma carrada de imbecilidades desprovidas do mais mínimo bom senso ou gabarito técnico.
Recentemente como já se não bastassem as freqüentes reportagens de jornais impressos a respeitos das Armas de Fogo (todas elas fazem uma grande confusão na medida de calibres, como relação ao real poder de fogo e na divulgação de conceitos totalmente espúrios), também uma onda de bestial sensacionalismo assaltou a televisão brasileira.
De acordo com órgãos internacionais, “espécies-problema” são as espécies nativas ou exóticas que formem populações fora de seu sistema de ocorrência natural ou que excedam o tamanho populacional desejável, interferindo negativamente no desenvolvimento de culturas, ameacem ecossistemas, habitats ou espécies.
Algumas dessas espécies apresentam uma das maiores ameaças ao meio ambiente, com enormes prejuízos à economia, à biodiversidade e aos ecossistemas naturais, além dos riscos à saúde humana. São consideradas a segunda maior causa de perda de biodiversidade e de culturas agrícolas. Tendo em vista a complexidade dessa temática, as espécies-problema envolvem uma agenda bastante ampla e desafiadora, com ações multidisciplinares e interinstitucionais.
Ações de prevenção, erradicação, controle e monitoramento são fundamentais e exigem o envolvimento e a convergência de esforços dos diferentes órgãos dos governos federal, estadual e municipal envolvidos no tema, além do setor empresarial e das organizações não-governamentais.
Algumas espécies como a Pomba do Bando geram quedas de resultados estimadas entre 24% e 30% da produção de soja nas regiões onde está presente - o que, à época, corresponderia a perdas de aproximadamente 1,7 milhões de sacas. A Pomba do Bando vem se fazendo presente cada vez mais no território nacional; e análises cientificas indicam que caso seu controle não se inicie em curto prazo, alguns Estados em breve estarão sujeitos aos mesmos graves problemas presentes na Argentina e Uruguai face à presença de tal espécie. São necessárias ações urgentes buscando o controle dela antes que a mesma atinja os níveis presentes em nossos vizinhos, com suas gravíssimas consequências.
A Lebre Europeia que rapidamente se expande no território nacional é responsável pela morte de mudas de árvores no sul do Brasil de até 80% em casuarina, 60% em acácia negra e 8% em citros, além de danos em lavouras de hortaliças de pequenos produtores. Seu controle há muito se faz necessário, porém nunca houve ações e demandas formais neste sentido.
Por fim, citemos o Javali Europeu. O javali é classificado pela União Internacional para a Conservação da Natureza (organismo internacional do qual o Brasil faz parte) como uma das 100 piores espécies exóticas invasoras devido ao tamanho dos danos que é capaz de causar à natureza, fauna nativa e economia das áreas afetadas pela sua presença, atacando pessoas, plantações, animais e contribuindo para a disseminação de doenças entre rebanhos.
A população de javalis é tão notável que agricultores relatam a perda de mais de 40% de sua produção agrícola em função da presença dessa espécie. Na realidade, os animais estão se disseminando cada vez mais pelo Estado, devido principalmente a sua facilidade de reprodução e de adaptação a novos habitats.
Reconhecendo a importância do problema das invasões biológicas e seus consequentes danos ao meio ambiente, agricultura e pecuária brasileiros, entendemos que é chegada a hora do governo de nosso País encarar a verdade de que, face à atual presença das mesmas em nosso território, o controle através da Caça é a grande alternativa - não somente para conter as espécies invasoras de seguirem destruindo ecossistemas nativos e espécies de nossa fauna autóctone, como também a produção agrícola nacional, mas ainda gerando alternativas de renda aos produtores rurais através de atividades ligadas ao turismo rural e ações afins diretamente ligadas a Caça & Controle destas espécies, como é realizado em países como Uruguai, Argentina, Paraguai e Chile, para citar somente alguns de nossos vizinhos - afora, claro, os conhecidos exemplos da Europa e EUA.
O controle de espécies invasoras, ou problema, pode vir a ser uma atividade muito rentável para muitos proprietários de terras, algumas mesmo com baixa vocação para a agricultura ou a pecuária. A partir de uma simples estruturação voltada ao receptivo destes “turistas” e consequente geração de um apoio à atividade, como alimentação, hospedagem, fornecimento de auxiliares e guias de campo, cavalos, etc., um grande ato gerador de ganho social e econômico pode ser desencadeado. Está internacionalmente provado que cada “Turista/Caçador” usualmente está disposto a pagar valores importantes por tais serviços. Toda essa atividade é obviamente controlada pelos órgãos especializados do Estado. É, consequentemente, uma alternativa de transformar a crescente ocorrência das “espécies-problema” - que parece não poder ser detido por outros meios - em simples solução alternativa de emprego e renda para as sofridas populações rurais de nossa Nação.
Benvindos às páginas de MAGNUM CAÇA & CONSERVAÇÃO!
Armas Políticas
Impõem-se Modificações!Exatamente, até com “M” maiúsculo!
Analisando o contido na “nova” Constituição brasileira, mesmo sob os mais benévolos olhos e concessões, nota-se uma repetição do passado, apenas com nova linguagem, no tocante às Armas de Fogo. Em síntese, elas continuam sendo marginalizadas, não entendidas e até malditas, em ambos os sentidos: amaldiçoadas e mal vistas!
O prazer de proibir
Enquanto em todo o mundo os aficcionados por Armas & Munições parecem iniciar um salutar processo de entendimento com as autoridades que controlam esses itens em seus respectivos países, o mesmo não ocorre na Espanha.
País de anterior liberal tradição no tocante a armas e calibres, atualmente encontra-se a Espanha em trâmite de aprovação de um novo regulamento para os Colecionadores e Atiradores. Só que – ao contrário do que seria de esperar – a nova legislação espanhola é ilógica e idiota, ao invés de moderna e inteligente.
Uma propositura deseja banir (leia com atenção, pois não há erro algum) todas as Armas Longas que tenham “pistol grip”, inclusive as de ar comprimido; outra, quer banir os fuzis automáticos com capacidade superior a 5 tiros e, como uma “chave de ouro”, essas mesmas autoridades nada dizem sobre uma ridícula cláusula (ou parágrafo) da antiga legislação espanhola que não permite facas, ou punhais, de duplo fio e com mais de 11 cm...
Esta Edição de MAGNUM chega às bancas e revistarias sob a égide de matérias especialíssimas; duas delas elaboradas no Exterior: um dos Testes (a pistola SIG SAUER P210), efetuada nos EUA; e a outra sobre a Mostra denominada IWA (Alemanha) - cobertura escrita e fotográfi ca completa daquela que é a segunda mais expressiva Feira de Armamento & Afi ns do mundo (e a primeira da Europa).
Ainda dentro da Vinheta Teste, Você poderá acompanhara avaliação de um dos mais novos produtos CBC (o Modelo 7022 WAY), como sempre em primeiríssima mão para nossos Leitores.
Em Apresentação, aparece a carabina Winchester Modelo 33, uma atualização da imortal 1892, com tudo de bom (e algo mais) que caracterizou sua inspiradora. Tal artigo, sem dívida, visa os Amantes do Velho Oeste norte-americano - principalmente os que gostam de uma boa palanquera!
Além dos itens citados, o Leitor poderá, mais uma vez, desfrutar do conteúdo de uma das mais novas Vinhetas de MAGNUM (Armas Pesadas), desta feita trazendo a público, através de uma visão internacional, as origens e variações de armas consideradas altamente intrigantes entre os Cultores dessas maravilhosas criações da Engenharia: aquelas dotadas de Canos Rotativos.
Em Leitor Vai à Caça, acompanhando as boas e novas tendências de liberação do Esporte Cinegético em nosso País (liberação essa que vai ao encontro do conceito de Preservação de vidas e espécies), matérias que descrevem “aqueles” momentos os quais só Caçadores conseguem imaginar e viver.
E, em se citando Tendências, é importante pontuar o que se pode denominar A Nova Era da Taurus, onde abrangente tecnologia moderna visa à evolução dos produtos daquela Fabricante brasileira que, além disso, é de reconhecida fama internacional.
Para encerrar, estabelecemos, dentro da Vinheta Legislação, algumas considerações legais sobre as prováveis mudanças no R-105 e, em Recarga de Munições, importantes dados técnicos referentes à Queima e Efi ciência Térmica de Pólvoras.
Desse modo, nós, os Editores de MAGNUM, fi zemos questão de trazer a Você que nos acompanha o que há de mais moderno nos campos citados - característica que faz de nossa Publicação o único veículo brasileiro a poder trazer o máximo de conhecimento na geralmente incompreendida Área de Armas & Munições.