Fotos, Vídeos, Avaliações, Eventos, etc
MAGNUM é uma Revista dedicada ao universo das Armas de Fogo. Aborda Colecionismo, Tiro Esportivo, Munições, Recarga, Balística e Legislação pertinente ao assunto. Além de abordar Arqueiria, Caça, Cutelaria, promover entrevistas com pessoas ligadas a cada um desses setores e cobrir lançamentos de novos produtos - no Brasil e no mundo -, buscando estimular seus Leitores ao trânsito saudável, consciente e responsável através desses temas.
Em 1992, lançamos o primeiro volume deste trabalho que tinha o objetivo de suprir, na língua portuguesa, fonte de informação técnica adequada aos colecionadores de munição, atiradores, militares, advogados, juízes, promotores e policiais, especialmente aqueles que se dedicam à perícia criminal. Como a edição está hoje completamente esgotada, decidimos reeditá-la sob a forma de dois volumes com o seguinte plano geral da obra:
Volume I – Noção básica sobre calibres, incluindo esclarecimentos sobre estojos e projéteis, nomenclatura, identificação dimensional dos cartuchos e códigos para identificação de diferentes tipos de projéteis, permitindo aos Leitores que não puderam adquirir o antigo Volume I, a perfeita compreensão do trabalho. Serão apresentados, cerca da 300 cartuchos com suas dimensões e histórico, mas diferentemente ao antigo Volume I, restritos àqueles de fogo circular
e os de fogo central destinados a armas curtas (revólveres e pistolas). Serão apresentadas e identificadas mais de 500 gravações de base em ordem alfabética crescente, além da bibliografia relativa ao tema.
Volume II – Serão apresentados outros 300 cartuchos com suas dimensões e histórico, porém relativos a armas longas raiadas. Outras mais de 500 gravações de base serão apresentadas, também em ordem alfabética crescente, totalizando mais de 1.000 à disposição dos Leitores.
No Volume II, serão apresentadas também, outras informações sobre munições como os códigos secretos alemães da 2ª Guerra Mundial, códigos numéricos da DWM e George Roth e muitas outras de interesse específico aos pesquisadores.
Esperamos que os dois volumes atendam às necessidades dos interessados no segmento.
Engº Creso M. Zanotta
A burocracia servindo a ilegalidade
TODOS OS EXCESSIVOS BUROCRATAS NACIONAIS LIGADOS A ARMAS & MUNIÇÕES SÃO MAUS BRASILEIROS: INCENTIVAM O CONTRABANDO; O NÃO REGISTRO DOS HONESTOS E A DESNECESSÁRIA MULTIPLICAÇÃO DE PAPÉIS, ALÉM DE PREVIAMENTE DESCONFIRAR DOS CIDADÃOS DE BEM, OS QUAIS – ATRAVÉS DE IMPOSTOS – OS SUSTENTAM.
SERÁ QUE ESSES BUROCRATAS EXCESSIVOS JÁ IMAGINARAM SE TODA A SOCIEDADE CIVIL AGISSE DA MESMA FORMA PARA COM ELES?
A Lição Australiana
(ou o que todo antiarma brasileiro deve saber)
No dia 28 de abril de 1996, na cidade australiana de Port Arthur, um maníaco feriu a tiros 35 pessoas. Doze dias depois, em 10 de maio daquele ano, leis federais tornaram ilegais toda e qualquer Arma de Fogo semi-automática na Austrália. Com isto, de um total de 7 milhões de armas em existência naquele país, 2,8 milhões foram proibidos, praticamente da noite para o dia.
Através de um súbito programa de captação de recursos monetários (curioso como dinheiro para bobagens governamentais aparece rapidamente!), 500 milhões de dólares foram destinados à compra de armas semi-automáticas na posse de honestos cidadãos australianos. Entretanto, apenas 25% das armas subitamente tornadas ilegais foram entregues ao governo, o que significa que somente 640 mil unidades saíram de circulação.
Não sei contar de onde vem meu amor pelas armas. Desde quando me entendi por gente,
elas já faziam parte; estavam em mim. Sei que meu gosto por leitura, o pouco de inglês
que conheço, a escolha da minha profissão, boa parte do meu círculo de amizades, minhas
convicções políticas, bem como outros tantos elementos, faces, telas e segmentos da minha vida, todos nasceram, crescem e se desenvolvem nas armas.
Inteiro com a ideia de que a história das armas se confunde com a história do próprio homem, conto simplesmente “Crer”. Crer na defesa de pessoas e coisas. Crer na legitimidade e naturalidade da Caça.
Crer nos esportes ao ar-livre; na liberdade; na coleção que zela a história. Crer no uso lúdico e sensato do bom e velho pau-de-fogo. Crer no direito de ter armas e de poder mantê-las.
Maus exemplos
Em nosso Editorial da última edição (veja Magnum nº41), o parágrafo final afirmava o seguinte:
“Autoridades brasileiras: durante muitos anos vocês tentaram legislar sem conhecer; fizeram leis sem consultar técnicos; generalizaram tudo o que tinham direito; ouviram quem não deviam e a coisa toda conduziu a um país que não respeita a verdadeira Ecologia e que agora pretende “quebrar” a primariedade criminal de cidadãos honestos por portarem ilegalmente Armas de Fogo... Não seria inteligente, de vez que a antiga forma não deu certo, algumas mudanças?
Essas claras e lógicas palavras, portanto de fácil entendimento além de terem sido escritas por técnicos em Armas & Munições, têm tudo para funcional como uma espécie de “fórmula mágica” que permita o estudo sério de algumas delicadas questões quanto ao uso moderno de Armas de Fogo, quer para propósitos de defesa, esporte ou Caça em nosso país.
Mas não! Autoridades de alguns de nossos Estados estão fazendo exatamente o contrário e, o que é pior, contaminando segmentos da Sociedade Civil com sua óptica míope desses assuntos.