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MAGNUM é uma Revista dedicada ao universo das Armas de Fogo. Aborda Colecionismo, Tiro Esportivo, Munições, Recarga, Balística e Legislação pertinente ao assunto. Além de abordar Arqueiria, Caça, Cutelaria, promover entrevistas com pessoas ligadas a cada um desses setores e cobrir lançamentos de novos produtos - no Brasil e no mundo -, buscando estimular seus Leitores ao trânsito saudável, consciente e responsável através desses temas.
Quase uma dedicatória: os que são carinhosamente apelidados de “Revolveiros” estão novamente de parabéns, pois MAGNUM resolveu homenageá-los mais vez com esta nova Edição Especial sobre o assunto, a qual compreende artigos revisados e atualizados.
Afinal, é de conhecimento de muitos a dificuldade em se produzir um revólver de qualidade - tamanha a quantidade de ações mecânicas necessárias a tal; muito mais do que para uma pistola ou para uma metralhadora de mão. Assim, em “passes de mágica” tornados reais por meio de tornos, fresas, limas e, por vezes, até mesmo alguma estamparia, surge esse interessante instrumento que, para alguns - como Policiais e Vigilantes -, é tão somente ferramenta de trabalho. Para outros, Desportistas, uma oportunidade de competir.
Em muitos países do mundo, o revólver é até mesmo empregado na Caça - seja para o abate da presa; seja para a Defesa do Caçador que porta uma Arma Longa e necessita de meios paralelos para se manter vivo num ambiente hostil, em meio ao Esporte venatório consciente e, logicamente, autorizado.
Existem ainda aqueles que, por amor à História ou até mesmo paixão por Mecânica, existente na Engenharia que caracteriza esse tipo de Arma Curta, os colecionam com orgulho e os mantém em boa condição.
Tentando, então, nos dirigirmos a todos os grupos aqui elencados, este Especial enfoca não só armamento moderno como também aquele tradicional, quase sempre ligado a eventos históricos de peso – não raro como personagem principal.
A indústria nacional também está aqui presente através das conhecidas marcas Taurus e Rossi, pois jamais deixaríamos de lado o mundialmente reconhecido bom trabalho atual e passado das duas famosas Empresas gaúchas!
Como sempre, através de Testes ou Apresentações, vários dados técnicos sobre o armamento - e até mesmo em relação a suas munições - serão encontrados nestas páginas; e aqui deixamos nosso convite para lê-las e relê-las sempre que possível, buscando dessa forma se aprofundar nos detalhes expostos com carinho através de Articulistas presentes e passados - ou mesmo simplesmente relembrar tais minúcias.
Os Editores
Tá dominado, Tá tudo dominado!!!
Se alguém dissesse, dez anos atrás, que a segurança em nosso país estaria muito diferente – e para pior – é claro que ninguém acreditaria...
Se alguém afirmasse, na mesma época, que Delegacias de Polícia, Quartéis das Forças armadas ou de Forças auxiliares chegariam a ser locais de pouca segurança, passíveis de invasões, certamente ririam na cara de quem ousasse proferir tamanha sandice...
Se, ainda em 1991, alguém arriscasse afirmar que um dia as autoridades constituídas tentariam desarmar o cidadão honesto, e não os bandidos, ou então que algumas entidades de direitos humanos ferrenhamente defenderiam apenas a marginalidade, esquecendo-se do cidadão probo, aí então a gargalhada seria geral, dado o absurdo de tal idéia...
Se no início da década passada, um pobre visionário arriscasse afirmar que haveria rebeliões ensaiadas e concomitantes em vários presídios, comandadas de dentro para fora e por grupos muito mais organizados que os próprios responsáveis pela carceragem, sem dúvida o chamariam de louco...
Contudo os tais dez anos se passaram rápido e – acreditem – tudo isso está acontecendo!
A Bomba Européia
No final de dezembro do ano passado, recebemos bombástica missiva do Sr Pierangelo Pedersoli, proprietário da segunda maior empresa italiana produtora de réplicas de armas de fogo do século passado, a grande maioria das quais atuando com Pólvora Negra. Além desta posição o Sr Pedersoli é também presidente do importantíssimo Consórcio dos armeiros de Brescia, cidade italiana que notabilizou-se como grande centro europeu de armas de fogo.
A longa carta (cuja foto de sua duas páginas ilustrativas desse editorial) refere-se ao dispositivo na portaria nº 103, de 04/03/1993 a qual em seu capítulo 5 – sistemática de importação de armas, parágrafo de, impede a importação de armas de antecarga. Como a carta original está em idioma italiano, pedimos a atenção dos senhores para a tradução da mesma.
“Gardone, 12/12/1993 Prezados Senhores: há vários meses recebemos convite para inserir publicidade em sua bela revista e estamos particularmente honrados por seu contato direto.
Como sabemos que uma das predileções de nossos Leitores sempre foram estas Armas
Curtas que denominamos pistolas, decidimos lançar mais este Especial – uma compilação de
várias armas, as quais originaram inúmeras cartas, faxes e, mais atualmente, e-mails daqueles que nos acompanham ou que apenas há pouco tempo também passaram a ser verdadeiros seguidores de MAGNUM e que, por tal razão, não puderam acompanhar algumas das reportagens ora elencadas nestas páginas.
Assim, seja por terem perdido algumas das edições passadas ou, ainda, por desejarem terem mãos os dados e características de várias pistolas que marcaram época (e muitas ainda marcam!), reunimos aqui aquelas que estão entre as mais significativas sob qualquer ponto de vista – seja História, funcionalidade e até mesmo acabamento, traduzido pelo emprego de variados materiais.
Nesse rol incluímos verdadeiros “monstros” do Mundo das Armas Curtas, tais como aDesert Eagle em calibre .50 AE, a imorredoura Walther PP, a sempre presente CZ
– neste caso enfocando o Modelo 75 -, duas SIG-Sauers, uma moderna Walther (a
P5), a HK USP no alternativo calibre 9 mm P e, como não poderia faltar àqueles que julgam ser, atualmente, o polímero a resposta definitiva às demandas de baixo custo e boaportabilidade por seu menor peso, uma Glock (Modelo 26).
Feliz Ano Novo?
Seja qual for a publicação, invariavelmente o Editorial da última edição de um ano ou a primeira do seguinte fará menção ao “balanço” do ano anterior, ou, ainda previsões para aquele que se inicia. Bem, dentro do segmento de Armas & Munições, o horizonte encontra-se nebuloso, com o Governo ainda achando (ou querendo que nós achemos) que o desarmamento dos cidadãos honestos deverá pôr fim a – ou reduzir – os índices de criminalidade. E é uma pena que o “achismo” seja tão cultuado em nossa Pátria!
Nós, de MAGNUM, infelizmente um dos pouquíssimos porta-vozes da realidade, desejamos sinceramente que nossos governantes atentem para os índices nas estatísticas referentes àqueles países que adotaram o caminho do desarmamento como solução suprema para os problemas de incremento da criminalidade.