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É com prazer que apresentamos a revista MAGNUM!

MAGNUM é uma Revista dedicada ao universo das Armas de Fogo. Aborda Colecionismo, Tiro Esportivo, Munições, Recarga, Balística e Legislação pertinente ao assunto. Além de abordar Arqueiria, Caça, Cutelaria, promover entrevistas com pessoas ligadas a cada um desses setores e cobrir lançamentos de novos produtos - no Brasil e no mundo -, buscando estimular seus Leitores ao trânsito saudável, consciente e responsável através desses temas.

Confira abaixo 5 Edições Completas para Assinantes MAGNUM

Edição 99 - Ano 17 - Maio/Junho 2007

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Editorial

Fábrica de Heróis!

Existe um certo consenso - seja no cinema ou na vida real - de que heróis são necessários.
Não discordamos, pois se não houvesse a figura do herói, muitas vidas seriam possivelmente perdidas pela falta dele. Contudo, lembramos que heróis surgem em momentos de exceção, quando os “serviços” deles acabam por ser altamente necessários. Desse modo, é fundamental que haja uma situação ou atuação perigosa para que se produza uma vítima. Qualquer Cipeiro que se preza sabe disso, e conhece os dogmas relativos a situações de risco e atos falhos. Até aqui, nenhuma novidade, mas...

Quem são nossos verdadeiros heróis da atualidade? Ora, são aqueles que procuram dar o máximo de si para tentar preservar vidas - como é o caso de Bombeiros e de Policiais, entre outros. Existem, também, os heróis fortuitos, ou seja, aqueles que estavam no lugar e hora certos para evitar uma tragédia, mesmo sem serem pagos para isso (aliás, a bem da verdade, ninguém recebe salário para ser herói...).

Em suma, conclui-se que, para haver heróis, há que existir situações - provocadas ou não - para que tais personagens sejam levados a agir e, assim, atuarem como tais.

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Edição Especial - Ed. 12 - Dicionário de termos técnicos da área de armas e munições

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Editorial

Pode parecer paradoxo, mas o Brasil, 2º fabricante mundial de armas, não possua até a presente data nenhum dicionário ou glossário de termos técnicos sobre as mesmas, dificultando o acesso ao conhecimento das pessoas realmente interessadas. Possuímos a Revista MAGNUM, a qual “faz das tripas coração” para levar ao conhecimento do público brasileiro o que ocorre lá fora.

Para todos aqueles que buscam um pouco mais de informação, se dirigem às revistas e livros importados, começa uma verdadeira tortura para poder entender os termos ali expressos, que não foram objeto de ensino em nenhum curso de inglês e, às vezes, estão rapidamente explicados em glossários escritos de forma lacônica nas principais revistas norte-americanas – isto quando o termo e o espaço de papel permitem... Então vai o leitor atrás de algum amigo que tenha morado ou estudado na terra de “Tio Sam”, mas dificilmente encontre alguém que possa traduzir a contento os termos elencados neste ou aquele artigo.

Pensando nisso, resolvi, com apoio de diversos amigos, escrever este dicionário, obra única no Brasil e talvez no mundo, aproveitando minha bagagem técnico-cultural adquirida através de viagens e cursos no Exterior, além do conhecimento que pude amealhar junto aos meios militar esportivo.

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Revista Magnum Edição 120

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Editorial

O caminho a ser seguido Muitos se apegam ao otimismo e, por acharem que está tudo ótimo ou fi cará tudo bem, acabam não agindo, imaginando ser desnecessário. Outros tantos compõem o rol dos pessimistas, que, não acreditando num futuro melhor, acabam por aceitar a derrota sem ao menos tentar a vitória. Entre eles, importa-nos os realistas. Não é novidade para ninguém que a situação conjuntural não é boa para cidadão que precisa proteger a si e a seus próximos. Porém, o mais importante não é entender onde estamos, e sim como chegamos até aqui. O que nos fez, em menos de trinta anos, empreender uma guinada tão drástica, abandonando a realidade de um país onde a posse e porte de armas eram verdadeiramente corriqueiros – quando praticamente todas as bolsas e pastas masculinas já eram confeccionadas com coldres - até chegarmos ao absurdo nível de restrições às armas em que nos encontramos hoje. Anos atrás, dediquei muito tempo para analisar essa questão e cheguei à conclusão que duas coisas nos trouxeram até aqui. A principal é que, durante quase 15 anos consecutivos, tivemos uma hegemonia nos discursos que demonizavam as armas de fogo e enalteciam o desarmamento. Nunca, absolutamente nunca, tínhamos qualquer espaço na mídia para, ao menos, contestarmos os dados que nos eram enfi ados goela abaixo. Como consequência dessa “opinião publicada”, nossos Congressistas acabaram por votar leis restritivas, tendo seu ápice no malfadado Estatuto do Desarmamento. O segundo fator a nos conduzir para a atual realidade foi a velha história de esperar alguém fazer alguma coisa. Acreditar que um dia alguém poderoso, um messias, um salvador da pátria, daria um basta nisso. Mas isso não aconteceu, tampouco acontecerá.

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Revista Magnum Edição 131

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Editorial

-“...fui visitar seu Olivo na cadeia...”

Fazia referência a Olivo Gomes, pai do extinto Severo, o ex-senador que morreu no mesmo acidente que arrancou Ulysses Guimarães da cena política e planetária.

Mario Altenfelder havia sido homem de governo, tendo trabalhado como Secretário da Promoção Social junto a Carvalho Pinto e, salvo engano, também a Paulo Egydio Martins. Ambos Governadores do meu estado. Me contando uma história , e o porquê duma prisão, me fez entrar em contato com aquilo que viria ser pra mim, de certos modos, missão. Senão fardo.

Um tio-avô em roupagem de avô materno, Mario Altenfelder foi o primeiro anti-Vargas que conheci. Meu anti-Vargas favorito. Mudava de olhar quando pronunciava “...Getúlio”, gastando bem uns dois segundos na sílaba tônica (...). E era um convicto. Defensor de justiça, de saúde e do ser humano enfi m. Voluntário, pegou em armas em 1932, combatendo junto aos Constitucionalistas.

Um tempo depois do confl ito - assim me contou -, quando SP já formava no lombo os calos da cangalha que até hoje traz, o velho soube que Olivo Gomes tinha ido pra jaula por posse ilegal de armas militares, caguetado por um maldito eletricista. Chamado à residência dos Gomes pra resolver um perrengue técnico, o sujeito percebeu fuzis depositados no forro da casa, dos de repetição e dos semiautomáticos. E a delação que fez...  azou algemas.

O Varguismo achara de proibir armas de fogo de certos cunhos, separando as tais, de maneira estupida e (até hoje) defi nitiva, entre armas “que matam mais” e armas “que matam menos”. Armas de uso privativo e/ou restrito e armas de uso permitido (risos, ou lágrimas aqui ?). E toda a matéria fecal começava ali. Engolia do Varguismo meu velho Mario, não somente o desgosto da capitulação do Exército Constitucionalista, mas também o amargor de amigos seus sofrendo penas injustas, decorrentes de normas ainda mais injustas, criadas pra proteger do povo governo tirano.

Foi pra mim da vida “um toque”. Do velho Mario “um toque”. Uma história do tipo “presta atenção, rapaz”. Moleque duns catorze, isso por volta de 1987, que já lia MAGNUM e não entendia o porquê de não poder aspirar a compra duma Colt .45 numa Bayard da vida, eu começava a entender ali que a questão arma de fogo no BR era falsamente tratada como doença, pra justifi car uma ou algumas séries de problemas políticos graves e provavelmente eternizáveis (...).

Uns dez anos depois, eu tive uma “sogra”. Sim, entre aspas, porque mãe de namorada. Namorada que, graças ao bom Deus, não transformei em esposa. De nome Luiza, essa senhoraça tinha o perfeito e cinematográfi co estereótipo da sogra-problema. Presumida, inconveniente, ciumenta, inda por cima gordalhufa e inarmônica. Até uma penugem, semelhante a barba, havia naquele rosto mal talhado, grave, amarelo e nada saudoso.

Tal senhoraça residia em maior parte do ano num apartamento de luxo em PT, em Lisboa. Numa de suas estadias no BR, numa conversa, ou discussão, a que hoje eu chamaria de pura afronta, ela achou de apontar em mim os defeitos meus e também os projecionais. Não sem dedo em riste; é claro que não. E, a certa altura do evento, como se fosse bravata de criancinha pontuando briga - naquele estilo “...você é bobo e cocô, tou de mal, seu pé tá sujo, seu cachorro é velho...”, ou seja, coisa apelativa e sem patavina a ver com o mote -, a loura cuidou de dizer que o meu gosto por coleção de armas de fogo estava com os dias contados. Mundialmente contados. Elas seriam banidas (as civis, é claro) pela ONU.

Apesar de todo o ridículo, as entrelinhas foram pra mim da vida outro “toque”. Acumulável em mesmo embornal daquele que, anos antes, tinha vindo do Tio Mario. Era coisa de 1996, caminhando pra 97. Esse último, ano em que o esquerdo e esquerdíssimo sociólogo FHC veio com intensifi cação das balelas ONU concernentes ao desarmamento civil. Ali eu contava vinte e poucos anos. Uns vinte e três. Dali pra cá, minha vida é quase completamente tomada pela sombra da maldita, impura, vil e desacertada mochadura civil. Tomada pela ideia de que, muito e muito além da possibilidade de assistir à perda de viabilidade do meu hobby, eu possa assistir ao colapso político mundial, com implantação dum governo mundial, uno. Ou, ao espelho, ONU.

O caso de Olivo Gomes, contado pelo velho Mario, foi recado duma raposa prateada do universo político interno. Falecido em 1993, alguém que sabia, pelos bastidores, como o pito tocava. Alguém que sabia, por exemplo, que o bipartidarismo MDB / ARENA era fake, cenográfi co, nada sincero. Meu velho Mario era dum anti-Varguismo que conhecia a tática desarmamentista tirana e seu escopo fundamental.

Já a profecia da bruxa, a “sogra” bocuda, era recado duma pessoa muito bem...  digamos...  informada. Pessoa cujo cunhado - dela amigo e próximo, além de cunhado - era alto funcionário, topo-de-linha da Odebrecht, organização que já tava pra lá de envolvida com o governo federal de então, na mais esquerda das acepções do verbo envolver. Além disso, ela própria era pessoa que vivia na Europa, a maior parte do ano, havia tempos, na condição de esposa-acompanhante-conselheira dum insider, vez que o marido-acompanhado-orientado fosse braço direito duma família de banqueiros do BR, diretor designado à missão europeia de ajeitar um certo banco português, ali recém-conquistado, e que naturalmente tivesse acesso a informações do “sistema”. De como o “sistema” é - de verdade - e de verdade funciona. Nunca me restou NENHUMA dúvida disso.

Do contado até aqui, parte das minhas certezas acerca da rádica do desarmamento civil. Certezas nacionais e internacionais, incrementadas por um sem-número de precisas e preciosas informações que, graças à internet, tiveram e tem origem em Olavo de Carvalho, Benedito Barbosa Junior, Luiz Felipe Pondé, Coronel Paes de Lira, no já falecido Luiz Afonso dos Santos...  também noutros bons manadeiros de conhecimento acerca das políticas, a verdadeira e a cenográfi ca, bem como acerca do acúmulo inexorável de mentiras que desta última decorre.

Vivendo o amor atávico que tenho pelas armas de fogo, particularmente aquelas partejadas entre 1850 e 1950, vivo também o medo extremo da perda. Porém...  porém...  porém...  é através desse medo que me motivei a estudar política como pude e que, naturalmente, me tornei uma espécie estranha de teórico da conspiração, observador frio e, contraditoriamente, um indignado visceral.

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Revista Magnum Edição 141

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Editorial

…MAS NÃO SERÁ DA NOITE PRO DIA.

Ao velho lojista de arma de fogo muito tem sido bradado, Brasil afora, e antecipadamente comemorado, com direito a ufanistas ilustrações, como a do Patolino (Duffy Duck) com charutão aceso na boca e maços de dinheiro ao pano de fundo. Coisas à la “...time is up: the world..,  once more..,  is yours ..!”.

Acreditamos sim que a mudança no curso do “rio político” vá trazer de volta o desejado. Lojista que não soçobrou e integra tão tradicional, necessário, específico e recentemente tão perseguido e apenado tipo de comércio -- sujeito que já assistiu, há pouca década, a tempos animados, livres e muito férteis --, deverá ser recompensado pela heroica manutenção de seu estado de alerta.

Vida longa aos pertinazes e previdentes, aos que tenham se mantido documentados e prontos pra agir (!). Bordeando, mas sem entrar fundo em parábolas, fica a ideia da sabedoria universal de estar preparado e...  assim permanecer -- como um “...homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos, que deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces feitos sobre a rocha.”

A noção é de que ter permanecido aprontado seja o trunfo, o que manteve o sujeito e o manteria com os pés fincados em terra firme, aptos a fazerem reerguido seu corpo, quando finalmente chegada a possível oportunidade. Isso é estar preparado pra sorrir, sem ter salsinha escapando aos dentes; preparado pra se desnudar, perante uma oportuna e desejável dama, sem morrer de vergonha por mostrar o corpo encardido; preparado pra receber uma visita, ou carona inopinada, sem ter que ficar pedindo mil desculpas pela limpeza geral da casa...  ou do carro.

Seja pensando num sujeito, num ser humano, que manteve fortes e irrigados os músculos e que, na hora agá, consegue explosivamente reagir a uma emergência sem se contundir, ou seja pensando num esquema comercial, numa pê-jota, que se manteve documentada, apta e disposta e que, na hora agá, consegue energicamente responder a uma melhora considerável do mercado a que se fez destinada.

O lance todo é fulcrado na manutenção do preparo.

Tudo isso..,  todo esse palavrório..,  pra contar de uma situação cujas melhoras vesperamos e não ingênua ou simplesmente esperamos. Mas vesperamos, mesmo e de verdade. Tudo isso pra contar de gente que vai ter que conservar a paciência -- por mais algum tempo --, mas contar de pê-jota que vai ter que se acostumar à ideia de que, graças ao bom Deus, terá valido a pena aguardar...  e brigar...  e pagar...  e esperançar.

O sol já vai (re)nascer ..! Os

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