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MAGNUM é uma Revista dedicada ao universo das Armas de Fogo. Aborda Colecionismo, Tiro Esportivo, Munições, Recarga, Balística e Legislação pertinente ao assunto. Além de abordar Arqueiria, Caça, Cutelaria, promover entrevistas com pessoas ligadas a cada um desses setores e cobrir lançamentos de novos produtos - no Brasil e no mundo -, buscando estimular seus Leitores ao trânsito saudável, consciente e responsável através desses temas.
Em 1973, Laércio Gaazinharo começou a estudar o Velho e Selvagem Oeste norte-americano, iniciando também uma paixão por facas Bowie. Nos 5 anos seguintes, a grande quantidade de livros, revistas, “reprints” de pasquins e de compêndios antigos sobre esse assunto reunida por ele constituiu-se uma excelente fonte de referências para, praticamente, tudo o que se deseje saber sobre a vida naquela região.
A “bomba” Norte – Americana
Sérias fontes norte-americanas nos informam sobre o nascimento de um poderosíssimo movimento de fabricantes daquele país contra a indústria brasileira de Armas Leves.
Já não é mais segredo que os 3 maiores fabricantes de Armas leves são hoje responsáveis, juntos, por cerca de 28% do mercado norte-americano para esta classe de armamentos. Na edição da revista “Insight The Shooting Industry” (de circulação dirigida a jornalistas da área e revendedores de armas) distribuída durante o último SHOT Show, o Brasil é apontado como sendo o maior exportador dessa classe de armamentos para os EUA, sendo seguido (de longe) pela indústria italiana e alemã.
Esse justo motivo de orgulho para todos os aficcionados nacionais está, entretanto, muito distante de agradar os fabricantes norte-americanos por alguns motivos extremamente válidos para os quais chamamos atenção não só de nossos leitores, mas também – e principalmente – das autoridades brasileiras envolvidas no processo de aprovação e importação de armas estrangeiras ao Brasil.
O futuro (negro) dos antiarmas
Tão cegos e surdos estão os antiarmas modernos que apenas entenderão o valor das armas de fogo em mãos honestas quando as residências forem invadidas por marginais, esposas e filhas estupradas até nos próprios domicílios e os filhos, assim como os pais, tornarem-se completos cordeiros de estados falidos. Talvez os atuais antiarmas queiram mesmo isso com seu descabido radicalismo, uma vez que suas atitudes agora também mostram a total falta de respeito que tem até pela própria vida e a de seus familiares...
Nós que já temos nossas armas de fogo saberemos como defender nossa vida e de nossos familiares, e o que essa gente não se dá conta é que estão criando um futuro problema muito grande para si próprios e, o que é pior, para seus familiares.
Notícias de todo calibre chegam por aqui, batendo palmas à porta da MAGNUM. Ideias, conceitos, normativas, produtos, serviços e eventos. Em notícias oficiais, ou mesmo em oficiosas, conteúdos positivos animam, reestruturam perspectivas e fazem de sorrisos hipóteses mais próximas e concretizáveis. Muito ainda está por vir, é certo e límpido, e ninguém por aqui comemora jogo visivelmente inacabado, antes do apito final, antes de agitada a bandeira, antes da faixa rompida ao peito, ou antes do espocar dos primeiros rojões; nem saberíamos dizer ou contar se existirá momento assim, tão claro e caldo. Talvez sim; talvez não; talvez algo na metade do caminho entre não e sim, por serem muitos os vincos e dobras desse imenso e confuso pacote chamado Brasil.
Exclusivamente sobre otimismos galgam os que não enxergam a vida como ela está. De outro lado, em mesmo módulo, mas com sinal invertido, vive galgando sobre pessimismos quem desiste previamente, capitula precocemente, larga o fuzil e abandona o sorriso, permitindo que lágrimas amargas entoem o fado eterno a, desgraçadamente, apoiar reclamações rabugentas; reclamações de quem preferiu antecipar a própria e uivada comiseração a seguir silenciosa, honrada e bravamente tentando sustentar fogo. Muito existe de leviandade em um sorriso fácil e invariavelmente pronto; muito há de covardia em dificultar a chegada espontânea de m sorriso iluminado. Nem tanto ao fel nem ao mel.
Se, em uma das mãos, sentimos o severo e doloroso aperto quebra ossos advindo das ásperas políticas desarmamentistas, temos a obrigação de sentir, na mão que restou, o cálido afago das novidades, verificáveis em vários cantos, país afora e país adentro. Afago materializado em novos desenhos de clássica marca nacional que a demonstram atenta ao mercado; o advento da portaria COLOG #28; menor dificuldade em localizar modelos de armas importadas e importadores deles; vaporosos rumores sobre fábrica de armas de fogo estrangeira que se implanta em Goiás; novas liberações ou libertações de alguns calibres de semiautomáticas, anteriormente defesos ao esporte; a maior quantidade de conhecidos nossos, de fora do meio, que hoje abertamente se declara curiosa quanto à prática do tiro e ao desejo de experimentar; um crescente número de vídeos, circulantes às redes sociais, mostrando e revelando provas, campeonatos e trechos deles, dizendo sobre as mais diversas modalidades do tiro esportivo.
Aqui, na revista, nós seguimos simplesmente escrevendo, ajeitando os passos e galgando sobre a realidade, sem perder a chance de esboçar sorriso nos rostos, porém sem dá-lo de maneira irrestrita, geral e gratuita; absolutamente! Assim como enxerga o Coronel Paes de Lira, primeiro presidente da ABPLD, “O objetivo dela [MAGNUM] é contribuir para a formação de uma cultura de armas no Brasil, preservando, destarte, em última análise, o espírito combativo nacional.”