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MAGNUM é uma Revista dedicada ao universo das Armas de Fogo. Aborda Colecionismo, Tiro Esportivo, Munições, Recarga, Balística e Legislação pertinente ao assunto. Além de abordar Arqueiria, Caça, Cutelaria, promover entrevistas com pessoas ligadas a cada um desses setores e cobrir lançamentos de novos produtos - no Brasil e no mundo -, buscando estimular seus Leitores ao trânsito saudável, consciente e responsável através desses temas.
A “orquestra” do PLANALTO
É claro que música sempre foi um item de escolha estritamente pessoal. A musicalidade, contudo, é algo que nem todos possuem, daí possivelmente advindo o ditado “quem sabe, sabe; quem não sabe, bate palmas”...
O fato é que nós, cidadãos honestos, trabalhadores, pagadores de impostos e com domicílio plenamente conhecido, estamos todos no Grande Salão de Baile da Sociedade, e a música que freqüentemente toca por aqui não agrada a maioria. A orquestra, como não poderia deixar de ser, é a de Brasília, geralmente falha em musicalidade e, com certeza, sem muito ritmo.
Somos, porém, obrigados a ouvir e, às vezes, até mesmo a dançar ao som daqueles músicos não tão afinados, enquanto que no Salão dos Comandos e falanges, ao lado, (onde não se paga nem um impostinho, digo, ingresso para entrar), todos os tipos de bandidos sempre escolhem a música que querem e dançam à vontade, sem se preocuparem com os acordes “organizados” tocados no Salão principal, os quais em nada os atrapalham.
O mau exemplo de São Paulo
O atual governador do estado de São Paulo, Mario Covas, assim que empossado iniciou uma grande campanha contra as armas de fogo. Ele, e seus assessores e grupos de deslumbrados afirmam que sem armas de fogo a população paulistana teria mais segurança. Idem, idem para a campanha “Sou da Paz” criada pela rede globo e intensamente divulgada no estado de São Paulo.
Agora, todos que acreditam nessa absurda tese estão vendo exatamente o reverso da medalha, pois os números da escalada da violência em São Paulo – divulgados pela própria secretaria de segurança pública – são mais assustadores do que nunca.
A lição Argentina
O advento pioneiro e o grande sucesso da feira Argentina Armas 92 (veja reportagem nessa edição), a primeira mostra internacional de Armas & Munições do continente, nos induz a sérias reflexões do porque algo similar está longe de ocorrer no Brasil, o que é – sem minha dúvida – uma imensa pena.
Refletindo, a primeira conclusão a que chegamos é que – mais uma vez – a cúpula básica das autoridades do passado, as quais cercearam de todas as formas possíveis o direito da população às Armas & Munições. A segunda constatação é que essa repreensão leva mesmo o Brasil a um caminho de contrabando no segmento, o que não é benéfico para ninguém, muito menos para o poder constituído.
Após contatadas essas reflexões, ainda nos dias de cobertura da feira Armas 91, a equipe Magnum partiu para a obtenção de informações que mostrassem a seus leitores e autoridades brasileiras como os fatos relativos a maior liberação de Armas & Munições na Argentina se passaram. Antes, porém, é conveniente um panorama específico do país – irmão.